_Com 40 anos de carreira, Sabiá alcançou projeção internacional_
Marcos Antonio Batista, conhecido como Mestre Sabiá, recebeu em janeiro último o Prêmio Nacional Berimbau de Ouro 2020. O prêmio, idealizado pelo historiador Máximo Pereira de Brito Filho - também conhecido como Mestre Máximo - foi criado em 2008 e tem como objetivo homenagear os instrutores que mais se destacam na Capoeira no Brasil.
Sabiá iniciou a prática da capoeira na década de 80, aos 18 anos de idade, em João Pessoa. Seu primeiro mestre, Cláudio Raimundo da Silva, foi quem lhe deu o codinome do pássarl famoso. Em 1985, se mudou para Campina Grande, onde iniciou um trabalho com a capoeira e danças afro-brasileiras no Teatro Municipal. No ano seguinte, consolidou seu trabalho no Centro Cultural Lourdes Ramalho, onde ainda hoje exerce a função de mestre de capoeira. Tem 40 anos de profissão.
“A capoeira possui diversos instrumentos, mas o berimbau é o principal, por isto o nome do prêmio", explica mestre Sabiá. Ele ressalta que o Centro Cultural Lourdes Ramalho se destaca pelo pioneirismo, pois foi a primeira instituição a implantar o trabalho da capoeira em Campina Grande.
Em 2016 mestre Sabiá recebeu da Câmara dos Vereadores de Campina Grande uma medalha em reconhecimento ao expressivo serviço prestado à comunidade campinense. Além disso, levou o nome de Campina Grande a vários estados do Brasil e ao exterior, onde ministrou workshops de capoeira em países como França, Suíça, Itália, Alemanha e Áustria.
_Giseli aplaude_
“A premiação recebida pelo mestre Sabiá é uma grande alegria, um mérito para Campina Grande, pois, ele é uma das maiores referências na prática e preservação deste folguedo que é a capoeira. Este prêmio dedicado ao mestre Sabiá tem uma relevância incomensurável para Campina, nos sentimos orgulhosos por celebrar junto do professor Marcos este reconhecimento”, afirmou Giseli Sampaio, secretária de Cultura de Campina Grande.
