o pior e mais doloroso São João no Brasil desde a gripe espanhola
o pior e mais doloroso São João no Brasil desde a gripe espanhola

O meu tempo festeiro se foi há muito, mas particularmente hoje senti falta da minha infância quando ia a Campina Grande brincar o São João. Pois “guri”, como são chamadas as crianças em Villa Nova da Rainha, sempre existiam na rua que minha avó residia uma quantidade enorme de meninos e meninas. Além delas, a festa era incrementada por um número quase infinito de primos, não esquecendo o afago dos tios e tias.

Meu avô, de formação militar, detinha boa patente. Poderia ser ele carrancudo. E presumo que “poderia” ser, mas para quem me criou até os cinco anos de idade era eu seu neto amado. E naquele tempo ouvia o pipocar dos fogos tão logo o sol fosse tirar seu cochilo. Os olhos lacrimejantes e cheiro de fumaça me encantavam. Labaredas da fogueira, e, após chegar a fase das brasas, era a hora do milho assado.